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Viana do Castelo - Moinho de Maré da Argaçosa

A história das Azenhas D. Prior
Azenhas de D. Prior é o nome pelo qual os vianenses conhecem o Moinho de Maré situado no limite da cidade com a freguesia da Meadela, onde o ribeiro de S. Vicente desagua no rio Lima. 
A história deste moinho inicia-se em 1803, quando António Pereira Pinto Araújo, Abade de Lobrigos e Dom Prior da Colegiada de Barcelos - que veio a dar o nome às azenhas -, solicitou autorização à Câmara para “fazer todo seu” o terreno pantanoso, “por não ser útil a algum indivíduo” a fim de o drenar e tornar cultivável e assim “assegurar a pública felicidade a todos os viventes desta vila”. 
No entanto esse seu primeiro intento depressa desapareceu e logo em 1809 há referências à existência deste moinho movido pela força da maré, que aparece referenciado na Carta Cadastral da Cidade de Vianna do Castello de 1868, onde se pode ver a existência de 4 mós. 
Não é possível ter certezas, uma vez que a documentação falta, mas é provável que nos finais do século XIX, o industrial francês Jules Deveze tenha comprado as azenhas aos seus anteriores proprietários. Terá sido ele quem lhe introduziu enormes melhoramentos, transformando-o num mecanismo pré industrial.Para isso, substituiu todo o maquinismo que seria de madeira, por outro de metal com um sistema de rodas dentadas e de desmultiplicação do movimento, a que terá anexado uma serração de madeira, movida pela mesma fonte de energia. 
Com o Programa Polis, as Azenhas de D. Prior retomam uma nova fase da sua vida, não com intuitos saudosistas, mas, muito pelo contrário, integrando o novo Parque da Cidade, com o objectivo de mostrar aos mais novos como é possível e desejável o aproveitamento de uma fonte de energia não poluente, gratuita e inesgotável.
(Texto retirado do site do CMIA)
Este Moinho de Maré, que estava abandonado e bastante degradado, foi recuperado e nele encontra-se presentemente instalado o CMIA - Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental.




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Páscoa Doce em Viana de 23 de março a 1 de abril

Entre 23 de março e 1 de abril, Viana do Castelo volta a viver a “Páscoa Doce” com uma programação que integra diversos momentos religiosos, feira de iguarias, desfile, procissões, música e animação, numa proposta que promete encantar vianenses e visitantes, unindo o religioso e o profano. Organizado pela Câmara Municipal de Viana do Castelo, a Diocese de Viana do Castelo e a Associação Empresarial de Viana do Castelo, com a colaboração da Vianafestas, o programa conjuga fé e devoção com alegria e animação. Programação completa na imagem em baixo:

Trajes tradicionais do concelho de Viana

O Traje de Lavradeira, o Traje de Mordoma, o Traje de Noiva, o Traje de Meia Senhora, Traje de Dó, Traje de Domingar, Traje de Feirar, Traje de Trabalho… são principalmente usados nas diversas festas e romarias que se realizam ao longo do ano, por todo o concelho. É o momento escolhido para se trazer o passado ao presente, vestindo um destes trajes tradicionais.  É durante a realização da Romaria da Senhora d’Agonia que se concentra um maior número de trajes, nomeadamente no Desfile da Mordomia, Cortejo Etnográfico e na Festa do Traje, ocasião para se admirar a beleza e riqueza de todos os detalhes dos tradicionais e coloridos trajes das diferentes freguesias do concelho de Viana do Castelo.  Estes são alguns dos trajes que tive oportunidade de contemplar, durante o Cortejo Histórico-Etnográfico e Desfile de Mordomia das Festas de Viana do Castelo deste ano.

Viana do Castelo fiel à tradição pascal: Igrejas e capelas abertas à noite na quinta-feira santa

Uma das principais tradições da páscoa em Viana do Castelo vai novamente trazer às ruas da cidade na quinta-feira santa à noite, milhares de pessoas para a tradicional visita a igrejas e capelas.  De entre as 20 que compõem o roteiro deste ano, fazem parte as capelas da Casa da Carreira (integrada no edifício da Câmara Municipal), do Museu Municipal, de Nossa Senhora da Conceição da Rocha e das Malheiras que abrem ao público pela primeira e última vez no ano. Também é nesta altura que os templos abertos à visita e oração são enfeitados com flores, havendo mesmo uma “competição” saudável entre eles para ver quem consegue ter a igreja/capela mais bonita.  Esta iniciativa de visitar as igrejas e capelas da cidade está integrada na programação da Semana Santa e do programa Páscoa Doce em Viana do Castelo.  Roteiro das igrejas e capelas de portas abertas das 19H00 às 24H00 na quinta-feira santa:  Sé Catedral, a Capela de Nossa Senhora do Resgate, a Igreja de Nossa Senhora da

Andando pela cidade…

Degradados e ao abandono há vários anos. A necessitarem de intervenção de reabilitação e/ou manutenção. Há que “dar vida” a estes edifícios antigos sem uso. Apesar de se verificar que, alguns dos edifícios degradados da cidade foram recuperados nos últimos anos, ainda há muito por fazer na reabilitação urbana. As fotografias em baixo dizem respeito a três edifícios degradados e abandonados há vários anos que precisam de ser recuperados, todos eles situados na rua Sacadura Cabral, no centro histórico da cidade de Viana do Castelo.

A tradição voltou a cumprir-se…

Nesta noite de Quinta-feira Santa, 6 de abril, entre as 20h00 e as 24h00, mais de duas dezenas de capelas e igrejas de Viana do Castelo, voltaram a abrir este ano as portas à visita e oração, numa das principais tradições da Páscoa no concelho. É com grande empenho que a comunidade de cada Templo trabalha na ornamentação das Igrejas e Capelas, dando uma atenção especial neste dia. As capelas e igrejas apresentam-se enfeitadas com arranjos de flores e passam por uma limpeza mais cuidada, por forma a que, ao inicio da noite, quando as suas portas se abrirem, recebam os milhares de visitantes.