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Justiça paga 300 mil por espaço que não usa

Notícia de 2009-12-26, publicada no Jornal Diário de Notícias.

Renda mensal de 14 mil euros é paga por instalações onde devia funcionar há 22 meses o Tribunal do Trabalho. Mas não funciona e o actual edifício está em ruínas, para desespero de funcionários e magistrados.

O Ministério da Justiça desembolsou, nos últimos vinte meses, mais de 300 mil euros no aluguer de novas instalações para o Tribunal de Trabalho de Viana do Castelo as mesmas que, ao fim deste período, continuam… sem qualquer utilização. Isto apesar da renda mensal de mais de 14 mil euros que continua a ser paga pela Tutela.

"Vemos esta situação com a maior indignação, sobretudo porque são custos inúteis, já que todos os que lá trabalham ou recorrem àqueles serviços enfrentam condições miseráveis", reagiu ao DN Fernando Jorge, do Sindicato dos Funcionários Judiciais, sublinhando o "inédito" deste caso.

Em causa está o Tribunal de Trabalho de Viana, um edifício que segundo quem lá trabalha apresenta "risco de ruína" e é o "cancro" da Justiça no distrito. Este deveria mudar de instalações em 2008, segundo o contrato que o secretário de Estado da Tutela assinou em Fevereiro daquele para o arrendamento do novo espaço.

Trata-se de um edifício antigo, com o interior em madeira, e que há mais de dez anos funciona provisoriamente. Em Novembro de 2005 o desabamento parcial do tecto obrigou ao encerramento dos serviços.

O Ministério da Justiça garantiu, depois, que irá "cumprir o acordo rubricado com a Câmara de Viana em 2000", para a cedência de um edifício, a troco de uma compensação mensal de 14 mil euros, segundo o arrendamento celebrado em Fevereiro de 2008.

O Tribunal do Trabalho vai ser transferido para um dos edifícios situados na Praça da Liberdade construídos pela autarquia. O edifício vai acolher também as conservatórias dos registos Civil e Predial, num total de 2200 m2 obrigando a obras de adaptação, do interior, às novas funcionalidades.

Este projecto de adaptação já se encontra concluído, mas o certo é que 22 meses depois a obra ainda não avançou, pelo que só em meados do próximo ano é que a mudança poderá ser concretizada.

Fonte do Ministério da Justiça tinha já explicado ao DN que, para promover estas obras, primeiro teria que assegurar o arrendamento do imóvel, no entanto, não se previam os atrasos na conclusão do projecto, que também se ficaram a dever a direitos de autor sobre o edifício propriamente dito.

Para o sindicato, as actuais condições do Tribunal de Trabalho, onde desempenham funções nove funcionários e dois magistrados, são "simplesmente miseráveis", situação que se mantém apesar de um novo edifício pronto arrendado há 22 meses.

Este é mais um negócio problemático na Justiça. Como o DN noticiou, o Tribunal de Contas está a analisar a gestão do património do Ministério da Justiça.

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Maior Romaria de Portugal já tem programa

A maior romaria portuguesa apresenta esta quarta-feira o programa oficial de 2024, com nove dias de festa dedicada à Senhora d’Agonia. A edição deste ano da Romaria da Senhora d’Agonia realiza-se de 14 a 22 de agosto, tendo como novidades do programa, a realização do tradicional Desfile da Mordomia, que em 2023 juntou mais de 900 mulheres pelas ruas de Viana do Castelo, no dia 15 de agosto, feriado. Este é um dos quadros mais procurados, na participação e no público para assistir. Pode consultar o programa oficial AQUI .

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Pela primeira vez na história da Romaria d’Agonia a mordoma do cartaz que leva a maior festa popular portuguesa a todo o mundo será selecionada por um júri entre 20 finalistas, todas elas escolhidas entre as concorrentes, abrindo assim espaço para mulheres com idades entre os 18 e os 35 anos participarem. “Qualquer mulher que sinta a nossa Romaria pode concorrer e pode aspirar a ser a mordoma da festa. É uma inovação que introduzimos este ano, pensando em todas as jovens mulheres que alimentam este sonho”, explicou Manuel Vitorino, presidente da VianaFestas, a entidade organizadora das festas da cidade. O novo regulamento para escolha do cartaz da Romaria de Nossa Senhora d’Agonia vai ser implementado este ano e substitui o modelo anterior, de concurso promovido, que estava em vigor desde 2011, e que implicava escolher o conjunto do autor, do cartaz e da mordoma. No formato para a definição do cartaz da Romaria a estrear este ano, o mesmo passa a contemplar três fases, com qualquer mul

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