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Primeiro NPO: “Poderíamos ter feito melhor, com menores custos e menores prazos” admite administração dos ENVC

Já foi entregue provisoriamente à Marinha Portuguesa o primeiro navio de patrulha oceânica (NPO) construído pelos Estaleiros Navais de Viana do Castelo. A entrega foi feita com cinco anos de atraso em relação à data inicialmente prevista. Carlos Veiga Anjos, presidente dos Estaleiros, admite que poderia ter sido feito “melhor, com menores custos e menores prazos”. Apesar do atraso, admite que a entrega do primeiro navio foi “um dia importante para Portugal, para a Marinha e para os Estaleiros”. Veiga Anjos espera que a entrega do primeiro dos seis navios previstos seja um ponto de viragem para a empresa de construção naval.
Também o Ministro da Defesa Nacional participou na cerimónia de entrega provisória do navio de patrulha oceânica à Marinha. Augusto Santos Silva diz que este foi um “momento muito importante” por questões de segurança e porque reforça a capacidade da Marinha Portuguesa. Diz ainda que a encomenda de seis navios de patrulha oceânica é uma mais-valia para a construção naval e acrescenta que a escolha dos Estaleiros Navais de Viana para a construção dos navios traz perspectivas de desenvolvimento para a região. O Ministro da Defesa Nacional justifica o atraso de cinco anos na entrega do navio com o facto de este ser o protótipo. Augusto Santos Silva destacou ainda a importância dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, afirmando que são uma “entidade essencial no tecido económico ligado à construção naval”. O Ministro da Defesa diz que a empresa líder em Portugal no sector da construção naval tem de investir para ser cada vez mais competitiva a nível mundial. Por agora, o navio de patrulha oceânica já terminado vai continuar nos Estaleiros de Viana, para testes.

Fonte: Rádio Geice (30.12.2010)

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A tradição das “Maias”

Hoje, dia 1 de maio, cumpriu-se uma tradição que ainda se mantém bem viva na cidade de Viana do Castelo, é as varandas dos edifícios da Praça da República aparecerem enfeitadas com as tradicionais “Maias”, ou coroas de flores. A exposição é promovida pela Câmara Municipal e hoje, como em todos os anos, lá estão as “Maias” a embelezar aquela que é considerada a “sala de visitas” de Viana do Castelo. Transcrevo um texto retirado do site da RTAM, que explica o porquê desta tradição das "Maias".  A Maia, chamada, também, "Rainha do Maio", ou "Rosa do Maio", era uma boneca de palha de centeio, em torno da qual havia descantes toda a noite (1.º de Maio); outras vezes, uma menina coroada com flores, que se enfeitava com o vestido branco, jóias, etc., sendo colocada num trono florido, e venerada todo o dia com danças e cantares.  Esta festa, sem dúvida com reminiscências pagãs (celtas-romanas), foi proibida várias vezes (caso de Lisboa onde em 1402, p

Trajes tradicionais do concelho de Viana

O Traje de Lavradeira, o Traje de Mordoma, o Traje de Noiva, o Traje de Meia Senhora, Traje de Dó, Traje de Domingar, Traje de Feirar, Traje de Trabalho… são principalmente usados nas diversas festas e romarias que se realizam ao longo do ano, por todo o concelho. É o momento escolhido para se trazer o passado ao presente, vestindo um destes trajes tradicionais.  É durante a realização da Romaria da Senhora d’Agonia que se concentra um maior número de trajes, nomeadamente no Desfile da Mordomia, Cortejo Etnográfico e na Festa do Traje, ocasião para se admirar a beleza e riqueza de todos os detalhes dos tradicionais e coloridos trajes das diferentes freguesias do concelho de Viana do Castelo.  Estes são alguns dos trajes que tive oportunidade de contemplar, durante o Cortejo Histórico-Etnográfico e Desfile de Mordomia das Festas de Viana do Castelo deste ano.

Coroas de maio

Exposição das coroas de maio nas varandas dos edifícios da Praça da República de Viana do Castelo. Tradição das Maias e do ritual de enfeite de varandas de edifícios elaboradas pelas freguesias do concelho.

VIANA | Tradição das Maias voltou a florir a Praça

Na noite de 30 de abril para 1 de maio, na Praça da República, em Viana do Castelo, cumpriu-se com o ritual de se enfeitarem as varandas dos edifícios da “sala de visitas” da cidade, com Maias (coroas com flores e giestas amarelas). Esta tradição, cujas origens se perdem no tempo, de colocar ramos de giestas ou Maias (coroas) nas portas, janelas ou varandas das casas, revela aspetos diferentes nas várias regiões do país. Para uns, esta tradição encontra-se ligada a ritos de fertilidade, do início da Primavera e do novo ano agrícola ou que afasta o mau-olhado e as bruxas de casa. No Alto Minho, a lenda que se conta, e a mais habitual, é a seguinte: Herodes soube que a Sagrada Família na fuga para o Egipto pernoitaria numa certa aldeia. E estava já disposto a mandar matar todas as crianças do sexo masculino. Perante tal morticínio, um outro Judas, informa-o de que tal não valeria a pena. Também, não lhe dizia onde estava o Menino Jesus, mas colocaria um ramo de giesta florida na cas

As senhas da Revolução

Hoje celebramos os 50 anos do 25 de Abril, a Revolução dos Cravos. Viva o 25 de Abril! Viva a Liberdade e Democracia! Viva Portugal! As senhas da Revolução Foram duas as canções utilizadas como senhas do 25 de Abril. A primeira divulgada pela rádio como sinal para o início da Revolução foi a música “E depois do adeus”, de José Niza, interpretada por Paulo de Carvalho, transmitida (22h55 do dia 24 de abril 1974) pelos Emissores Associados de Lisboa. A segunda foi a música “Grândola, vila morena” de José Afonso, que a Rádio Renascença tocou (00h20 do dia 25 de Abril de 1974). O primeiro sinal destinava-se a preparar as tropas para a saída, e o segundo servia para confirmar o arranque das operações. Na imagem seguinte é apresentada a letra da 1ª estrofe de “E depois do adeus”, canção que serviu como primeira senha da Revolução.